Emergentes, principalmente da Ásia, sustentam projeção de receita da GE
A General Electric Co. está mantendo a projeção de que o faturamento
produzido pelas economias de mais rápida expansão no mundo — muitas
delas na Ásia — vão crescer no próximo ano a taxas de dois dígitos, em
média, apesar das nuvens que pairam sobre países da Europa Ocidental e
Estados Unidos."Prevemos crescimento rápido, entre 13% e 15%, e estamos confortáveis com isso", disse John Rice, vice-presidente da GE.
Segundo a agência de classificação de riscos Fitch Ratings, a confiança do setor empresarial americano na China continua, apesar de a agência estimar que o crescimento do PIB chinês pode recuar a 7% em 2012. Baseado em parte nas conferências para divulgações de resultados do terceiro trimestre realizadas por executivos americanos dos EUA, a Fitch disse em relatório divulgado na quinta-feira.
A Mongólia é rica em carvão e altamente dependente dele para o investimento estrangeiro direto e exportações. O carvão representa cerca de 37% do crescimento econômico do país, impulsionado pela demanda da China.
Para sustentar seu crescimento econômico — uma bolha de 16,7% no terceiro trimestre, com crescimento de 25% esperado pelo governo no próximo ano — a Mongólia também tem grandes planos de aumentar sua capacidade de geração de energia em grande parte por meio de usinas movidas a carvão, para atender às necessidades das mineradoras de cobre e outros grandes usuários. O novo parque eólico de 50 megawatts, segundo disseram os sócios, vai gerar energia equivalente a cerca de 5% da produção nacional já instalada.
Embora Rice reconheça que a área de turbinas eólicas da GE tem apertadas margens de lucro, disse que o negócio na Mongólia pode ser rentável, mas não revelou detalhes. "Não vai dar prejuízo", disse.
Ainda assim, o setor eólico se prepara para enfrentar uma pressão sobre os preços. "A competição é muito mais feroz agora", após o fim dos subsídios à compra de energia eólica em alguns países e os efeitos negativos da crise econômica sobre a demanda, disse Per Krogsgaard.
Cada uma das unidades gigantes que estão sendo instaladas na acidentada Mongólia terá 1,6 megawatts de capacidade de geração de energia, rotores (motores que giram as pás que movimentam o vento) de 82,5 metros e eixos de 80 metros. Krogsgaard, da BTM, estima que os custos de turbina situam-se em torno de US$ 1,4 milhão por megawatt instalado.
Publicado por: Cláudio, Jonatas, Gonçalo e Cleiton
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